quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Dinheiro só traz felicidade quando seus vizinhos tem menos


Apesar da qualidade de vida ter melhorado muito nos últimos anos, um estudo sugere que fazer inveja aos nossos vizinhos e amigos por ter um carro mais novo, uma casa melhor, ainda é uma das maiores aspirações de uma pessoa comum.
Pesquisadores mostram que os bens materiais só trazem felicidade se aqueles ao seu redor têm menos que você – ou seja, se você pode fazer inveja a eles. Eles investigaram mais de 10 mil pessoas no Reino Unido e compararam os níveis de felicidade delas com a renda.
As respostas mostraram claramente que as pessoas eram mais felizes quando seus vizinhos eram mais pobres, ou possuíam menos bens.
De acordo com especialistas, estamos buscando sempre melhorar nossa qualidade de vida e possuir mais coisas – e isso pode ser prejudicial para aqueles ao nosso redor que não conseguem acompanhar os “investimentos” da mesma forma, que se sentem prejudicados.
Outro fator apontado é que, mesmo que a sociedade, em geral, esteja mais rica, sempre vai haver um vizinho mais rico que você (pelo menos na maior parte dos casos) e isso faz com que a insatisfação e a vontade de consumir mais aumentem.
Segundo psicólogos, para que exista mais felicidade, o dinheiro deve ser investido em tratamentos que priorizem a saúde mental – para que todos tenham auto-confiança – e não se preocupem com competições materiais.
Fonte: Telegraph

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Zach Sobiech, adolescente de 17 anos diagnosticado com câncer, compõe canção para se despedir dos familiares e amigos



Zach Sobiech, de 17 anos, foi diagnosticado com Osteossarcoma, um tumor maligno que ataca os ossos. Seu caso é incurável e recebeu dos médicos a triste notícia de que teria de 3 meses a 1 ano de vida. O que Zach fez? Compôs uma canção para se despedir dos amigos e familiares.
A canção se chama “Clouds” (Nuvens) e no refrão ele diz “E nós vamos subir, subir, subir, mas eu vou voar um pouco mais alto. Vamos atravessar o telhado…”.

Funeraria López te deseaja um feliz natal

Grandes feitos da engenharia moderna


quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Lei de Murphy

Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado
    da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior
    dano possível.

        -- Joseph Murphy

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Agora é oficial: Lei Carolina Dieckmann é aprovada por Dilma Rousseff

Agora é oficial: Lei Carolina Dieckmann é aprovada por Dilma Rousseff 

A aprovação da presidente era o que faltava para o projeto virar lei. (Fonte da imagem: Ueslei Marcelino/Reuters)
Pouco mais de um mês depois de ser aprovada no Senado, a lei n° 12.737 foi oficialmente criada nesta segunda-feira (03), após sanção da presidente Dilma Rousseff. Para quem não está familiarizado com o nome formal, trata-se da “Lei Carolina Dieckmann”, em alusão ao incidente do vazamento de fotos íntimas da atriz.
A nova lei caracteriza alguns crimes virtuais e penaliza práticas como invadir eletrônicos em geral (celulares, tablets, notebooks, entre outros) para obter ou modificar dados do dono original. Quem for preso sob tal acusação pode pegar de três meses a três anos de prisão, fora multas.
Outra prática virtual que pode dar cadeia é interromper serviços de empresas na internet por meios de ataques, como os DDoS. Um a três anos atrás das grades é a pena para quem for condenado por esse crime.
A lei ainda engloba o uso criminoso de dados de cartões de crédito e débito. Como se trata da falsificação de um documento particular, a pena é diferenciada: de um a cinco anos de prisão e multas. As informações foram registradas e publicadas no Diário Oficial da União (DOU).

Fonte: O Globo

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Kátia Abreu tirando uma de antropóloga

Nelson Rodrigues só se deslumbrou com "a psicóloga da PUC" porque não conheceu "a antropóloga da Folha". Mas ela existe. É a Kátia Abreu. É ela quem diz aos leitores daFolha de São Paulo, com muita autoridade, quem é índio no Brasil. É ela quem religiosamente, todos os sábados, em sua coluna, nos explica como vivem os "nossos aborígenes". É ela quem nos ensina sobre a organização social, a distribuição espacial e o modo de viver deles. 
Podeis obtemperar que o caderno Mercado, onde a coluna é publicada, não é lugar adequado para esse tipo de reflexão e eu vos respondo que não é pecado se aproveitar das brechas da mídia. Mesmo dentro do mercado, a autora conseguiu discorrer sobre a temática indígena, não se intimidou nem sequer diante de algo tão complexo como a estrutura de parentesco e teorizou sobre "aborigenidade", ou seja, a identidade dos "silvícolas" que constitui o foco central de sua - digamos assim - linha de pesquisa.

A maior contribuição da antropóloga da Folha talvez tenha sido justamente a recuperação que fez de categorias como "sílvicola" e "aborígene", muito usadas no período colonial, mas lamentavelmente já esquecidas por seus colegas de ofício. Desencavá-las foi um trabalho de arqueologia num sambaqui conceitual, que demonstrou, afinal, que um conceito nunca morre, permanece como a bela adormecida à espera de alguém que o desperte com um beijo. Não precisa nem reciclá-lo. Foi o que Kátia Abreu fez.

Com tal ferramenta inovadora, ela estabeleceu as linhas de uma nova política indigenista, depois de fulminar e demolir aquilo que chama de "antropologia imóvel" que seria praticada pela Funai. Sua abordagem vai além do estudo sobre a relação observador-observado na pesquisa antropológica, não se limitando a ver como índios observam antropólogos, mas como quem está de fora observa os antropólogos sendo observados pelos índios. Não sei se me faço entender. Mas em inglês seria algo assim como Observing Observers Observed.

Os argonautas do Gurupi

Todo esse esforço de abstração desaguou na criação de um modelo teórico, a partir do qual Kátia Abreu sistematizou um ousado método etnográfico conhecido como abreugrafia que, nos anos 1940, não passava de um prosaico exame de raios X do tórax, uma técnica de tirar chapa radiográfica do pulmão para diagnosticar a tuberculose, mas que foi ressignificado. Hoje, abreugrafia é a descrição etnográfica feita com o método inventado por Kátia Abreu, no caso uma espécie de raio X das sociedades indígenas.

Esse método de coleta e registro de dados foi empregado na elaboração dos três últimos artigos assinados pela antropóloga da Folha: Uma antropologia imóvel (17/11), A Tragédia da Funai(03/11/) e Até abuso tem limite (27/10) que bem mereciam ser editados, com outros, num livro intitulado "Os argonautas do Gurupi". São textos imperdíveis, que deviam ser leitura obrigatória de todo estudante que se inicia nos mistérios da antropologia. A etnografia refinada e apurada que daí resulta quebrou paradigmas e provocou uma ruptura epistemológica ao ponto de não-retorno.

A antropóloga da Folha aplicou aqui seu método revolucionário - a abreugrafia - que substituiu o tradicional trabalho de campo, tornando caducas as contribuições de Boas e Malinowski. Até então, para estudar as microssociedades não ocidentais, o antropólogo ia conviver lá, com os nativos, tinha de "viver na lama também, comendo a mesma comida, bebendo a mesma bebida, respirando o mesmo ar" da sociedade estudada, numa convivência prolongada e profunda com ela, como em 'Lama', interpretada por Núbia Lafayette ou Maria Bethania.

A abreugrafia acabou com essas presepadas. Nada de cantoria. Nada de anthropological blues.Agora, o antropólogo já não precisa se deslocar para sítios longínquos, nem viver um ano a quatro mil metros de altura, numa pequena comunidade nos Andes, comendo carne de lhama, ou se internar nas selvas amazônicas entre os huitoto, como fez um casal de amigos meus. E tem ainda uma vantagem adicional: com a abreugrafia, os antropólogos nunca mais serão observados pelos índios.

Em que consiste, afinal, esse método que dispensa o trabalho de campo? É simples. Para conhecer os índios, basta tão somente pagar entrevistadores terceirizados. Foi o que fez a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) que, por acaso, é presidida por Kátia Abreu. A CNA encomendou pesquisa ao Datafolha que, por acaso, pertence à empresa dona do jornal onde, por acaso, escreve Kátia. Está tudo em casa. Por acaso.

Terra à vista

Os pesquisadores contratados, sempre viajando em duplas - um homem e uma mulher - realizaram 1.222 entrevistas em 32 aldeias com cem habitantes ou mais, em todas as regiões do país. Os resultados mostram que 63% dos índios têm televisão, 37% tem aparelho de DVD, 51% geladeira, 66% fogão a gás e 36% telefone celular. "A margem de erro" - rejubila-se o Datafolha - "é de três pontos percentuais para mais ou para menos".

"Eu não disse! Bem que eu dizia" - repetiu Kátia Abreu no seu último artigo, no qual gritou "terra à vista", com o tom de quem acaba de descobrir o Brasil. O acesso dos índios aos eletrodomésticos foi exibido por ela como a prova de que os "silvícolas" já estão integrados ao modo de vida urbano, ao contrário do que pretende a Funai, com sua "antropologia imóvel" que "busca eternizar os povos indígenas como primitivos e personagens simbólicos da vida simples". A antropóloga da Folha, filiada à corrente da "antropologia móvel", seja lá o que isso signifique, concluiu:
- "Nossos tupis-guaranis, por exemplo, são estudados há tanto tempo quanto os astecas e os incas, mas a ilusão de que eles, em seus sonhos e seus desejos, estão parados, não resiste a meia hora de conversa com qualquer um dos seus descendentes atuais".

Antropólogos da velha guarda que persistem em fazer trabalho de campo alegam que Kátia Abreu, além de nunca ter conversado sequer um minuto com um índio, arrombou portas que já estavam abertas. Qualquer aluno de antropologia sabe que as culturas indígenas não estão congeladas, pois vivem em diálogo com as culturas do entorno. Para a velha guarda, Kátia Abreu cometeu o erro dos geocêntricos, pensando que os outros estão imóveis e ela em movimento, quando quem está parada no tempo é ela, incapaz de perceber que não é o sol que dá voltas diárias em torno da terra.

No seu artigo, a antropóloga da Folha lamenta que os índios "continuem morrendo de diarreia". Segundo ela, isso acontece, não porque os rios estejam poluídos pelo agronegócio, mas "porque seus tutores não lhes ensinaram que a água de beber deve ser fervida". Esses tutores representados pela FUNAI - escreve ela - são responsáveis por manter os índios "numa situação de extrema pobreza, como brasileiros pobres". Numa afirmação cuja margem de erro é de 3% para mais ou para menos, ela conclui que os índios não precisam de tutela.

- Quem precisa de tutela intelectual é Kátia Abreu - retrucam os antropólogos invejosos da velha guarda, que desconhecem a abreugrafia. Eles contestam a pobreza dos índios, citando Marshall Sahlins através de postagem feita no facebook por Eduardo Viveiros de Castro:
?"Os povos mais 'primitivos' do mundo tem poucas posses, mas eles não são pobres. Pobreza não é uma questão de se ter uma pequena quantidade de bens, nem é simplesmente uma relação entre meios e fins. A pobreza é, acima de tudo, uma relação entre pessoas. Ela é um estatuto social. Enquanto tal, a pobreza é uma invenção da civilização. Ela emergiu com a civilização..."

Miss Desmatamento

A conclusão mais importante que a antropóloga da Folha retira das pesquisas realizadas com a abreugrafia é de que os "aborígenes", já modernizados, não precisam de terras que, aliás, segundo a pesquisa, é uma preocupação secundária dos índios, evidentemente com uma margem de erro de três pontos para mais ou para menos.
- "Reduzir o índio à terra é o mesmo que continuar a querer e imaginá-lo nu" - escreve a antropóloga da Folha, que não quer ver o índio nu em seu território. "Falar em terra é tirar o foco da realidade e justificar a inoperância do poder público. O índio hoje reclama da falta de assistência médica, de remédio, de escola, de meios e instrumentos para tirar o sustento de suas terras. Mais chão não dá a ele a dignidade que lhe é subtraída pela falta de estrutura sanitária, de capacitação técnica e até mesmo de investimentos para o cultivo".

A autora sustenta que não é de terra, mas de fossas sépticas e de privadas que o índio precisa. Demarcar terras indígenas, para ela, significa aumentar os conflitos na área, porque "ocorre aí uma expropriação criminosa de terras produtivas, e o fazendeiro, desesperado, tem que abandonar a propriedade com uma mão na frente e outra atrás".

Ficamos, então, assim combinados: os índios não precisam de terra, quem precisa são os fazendeiros, os pecuaristas e o agronegócio. Dados apresentados pela jornalista Verenilde Pereira mostram que na área Guarani Kaiowá existem 20 milhões de cabeças de gado que dispõem de 3 a 5 hectares por cabeça, enquanto cada índio não chega a ocupar um hectare.

Um discípulo menor de Kátia Abreu, Luiz Felipe Pondé, também articulista da Folha, tem feito enorme esforço para acompanhar a produção intelectual de sua mestra, usando as técnicas da abreugrafia, sem sucesso, como mostra artigo por ele publicado com o título Guarani Kaiowá de boutique (9/11), onde tenta debochar da solidariedade recente aos Kaiowá que explodiu nas redes sociais.

Kátia Regina de Abreu, 50 anos, empresária, pecuarista e senadora pelo Tocantins (ex-DEM,atual PSD), não é apenas antropóloga da Folha. É também psicóloga formada pela PUC de Goiás, reunindo dois perfis que deslumbrariam Nelson Rodrigues.

Bartolomé De las Casas, reconhecido defensor dos índios no século XVI, contesta o discurso do cronista do rei, Gonzalo Fernandez de Oviedo, questionando sua objetividade pelo lugar que ele ocupa no sistema econômico colonial:

- ?Se na capa do livro de Oviedo estivesse escrito que seu autor era conquistador, explorador e matador de índios e ainda inimigo cruel deles, pouco crédito e autoridade sua história teria entre os cristãos inteligentes e sensíveis?.

O que é que nós podemos escrever na capa do livro "Os Argonautas do Gurupi" de Kátia Abreu, eleita pelo movimento ambientalista como Miss Desmatamento? Que crédito e autoridade tem ela para emitir juízos sobre os índios? O que diriam os cristão inteligentes e sensíveis contemporâneos? Respostas em cartas à redação, com a margem de erro de 3% para mais ou para menos. 
Fonte: CMI

Oposição sem fôlego

Acostumada a se regalar com o controle do poder no Brasil, a oposição conservadora vive horas, dias, semanas, meses e, para ser mais exato, dez anos de desespero. E ainda pode ficar sem perspectiva por mais seis se aos dois anos restantes do primeiro mandato de Dilma Rousseff se somem outros quatro, em caso de reeleição da presidenta.

Pesquisa do Ibope, realizada entre 8 e 12 de novembro, aponta a dimensão da dificuldade da oposição numa disputa com ela. Está marcada para perder nas condições de agora. Ressalve-se, é claro, uma hecatombe política ou econômica e, ainda, uma interferência inesperada como, por exemplo, a do “Sobrenatural de Almeida”, personagem das ­elu­cubrações ficcionais de Nelson Rodrigues, especialista em criar surpresas.

Caso a eleição fosse hoje, mostra o Ibope, Dilma esmagaria todos os potenciais ­adversários ainda no primeiro turno. Ela obteve 58% das intenções de voto, contra 11% de Marina Silva (sem partido), 9% de Aécio Neves (PSDB) e 2% de Eduardo Campos (PSB).

Pesquisa Ibope mostra um cenário de reeleição de Dilma

É curioso destacar o resultado da ­sondagem espontânea: Dilma foi lembrada por 26% dos eleitores e Lula vem logo após, com 19% das menções. José Serra teve 4% de citações e Marina Silva, 2%. Ambos beneficiados pelo recall da disputa de 2010. Aécio Neves foi citado espontaneamente por 3%.

Aécio e Campos, ressalve-se, são pouco ­conhecidos. Dilma, dois anos antes da vitória, em 2010, também não existia. Lula fez a diferença.

Tabela inédita da pesquisa Ibope mostra a tendência e a lógica da distribuição das intenções de voto por região. A presidenta Dilma cresceu em todas as regiões e, como já se sabia, alcançou melhor apoio do eleitorado do Sul do País do que Lula.

Marina tem bom desempenho na área dela: os rincões do Norte/Centro-Oeste, Aécio Neves desponta no Sudeste, onde mora e faz política, e Eduardo Campos, com base em Pernambuco, é melhor no Nordeste.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

LISTA DE SITES QUE DÃO GOLPES


Procon de São Paulo publica em sua página na internet lista de sites de compras envolvidos em irregularidades no comércio eletrônico.

Veja aqui a lista.

Procuradores vão à Assembleia Legislativa discutir orçamento de 2013

Representando o Ministério Público Estadual (MPE), oito Procuradores de Justiça estiveram reunidos na manhã desta quarta-feira, 28, com parlamentares na Assembleia Legislativa para tratar do orçamento destinado ao MPE para o próximo ano. Na ocasião, a Procuradora-Geral de Justiça eleita para o biênio 2013/2014, acompanhada do Diretor de Planejamento, João Ricardo de Araújo, expôs aos deputados a necessidade de garantir a previsão orçamentária pleiteada pela Instituição.

Na última segunda-feira, 26, o Colégio de Procuradores, por unanimidade, rejeitou a proposta orçamentária apresentada pela Secretaria Estadual de Planejamento (Seplan) que prevê a destinação de apenas R$ 120 milhões para o ano de 2013, R$ 15 milhões a menos do valor previsto pelo MPE. Caso o orçamento seja aprovado, como requer o governo, poderá inviabilizar a execução do Planejamento Estratégico da Instituição e o cumprimento de Leis já aprovadas.

Na manhã desta quarta-feira, os deputados interromperam a sessão para atender aos Procuradores de Justiça e parabenizaram a iniciativa do MPE por ter sido o primeiro órgão a propor um diálogo. De acordo com a Procuradora de Justiça Vera Nilva Álvares Rocha Lira, o resultado da reunião foi satisfatório, pois os parlamentares se mostraram solidários com a situação do MPE, uma vez que o Órgão não dispõe de outra fonte de recursos.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Colégio de Procuradores do MPE rejeita proposta orçamentária encaminhada pelo executivo

Denise Soares

Em sessão extraordinária realizada na manhã desta segunda-feira, 26, o Colégio de Procuradores do Ministério Público do Tocantins analisou a proposta orçamentária para o ano de 2013, que foi apresentada segundo o teto orçamentário repassado pela Secretaria de Planejamento e Modernização da Gestão Pública (Seplam). Por unanimidade, os membros rejeitaram a ingerência daquele órgão na autonomia funcional, administrativa e financeira do MPE e deliberaram pelo encaminhamento da proposta original elaborada pelo Departamento de Planejamento e Gestão da Instituição diretamente à Assembleia Legislativa, nos termos da legislação vigente. 

 A proposta do executivo prevê a destinação de R$ 120 milhões para o ano de 2013, R$ 15 milhões a menos do valor apresentado no projeto enviado pelo Ministério Público Estadual (MPE) à Seplam . O que, de acordo com o Procurador-Geral de Justiça (PGJ), Clenan Renaut de Melo Pereira, inviabilizaria a execução do Planejamento Estratégico da Instituição e o cumprimento de Leis aprovadas, como por exemplo, pagamento da data-base dos servidores do quadro administrativo, além da nomeação e posse dos membros e servidores aprovados nos Concursos Públicos. 

Os Procuradores de Justiça foram enfáticos em dizer que não aceitarão imposição do Poder Executivo na proposta orçamentária, sendo esta atitude inconstitucional, pois é de prerrogativa do MP o envio da proposta, cabendo ao Poder Legislativo a análise da mesma, ou seja, somente os parlamentares podem decidir sobre a questão. Durante a sessão, o PGJ e a Procuradora-Geral de Justiça nomeada para o próximo biênio (2013-2014),Vera Nilva Alvares Rocha Lira, informaram ao Colegiado sobre as visitas que estão sendo feitas aos parlamentares com a intenção de sensibilizá-los sobre a situação. 

Ainda nesta segunda-feira, Clenan Renaut encaminhará à Assembleia Legislativa um ofício com o projeto original elaborado pelo MP, referendado pelo Colégio de Procuradores, com cópia para o Secretário de Planejamento e Modernização da Gestão Pública, Francisco Martins Neto, a fim de que se promova à adequação legal da proposta de Projeto de Lei Orçamentária.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Ri demais deste vídeo

Moradores assistem uma execução pública na China






Uma gravação feita por um morador de uma execução. A China é o país responsável pelo maior número de execuções registadas no mundo, quase 70% do total. 

Sei que vão aparecer comentários defendendo que crimes violentos tem que ter pena de morte, só que num país onde a liberdade de expressão é limitada e não há controles externos nem civis, qualquer um pode ser acusado de tráfico de drogas e corrupção, que são passíveis de pena na morte na China. 

Foi o que aconteceu durante a Ditadura no Brasil e em dezenas de outros países, todos os “desagradáveis” às autoridades era acusados e julgados por crimes dos quais era inocentes para justificar sua prisão ou exílio, no caso da China, morte.

Hoje é quinta-feira

Conselho é aquilo que a gente pede quando já sabe a solução, mas preferia não saber.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Criação de partido político inspirado em ministros do Judiciário



Rosália Rangel


O município de Moreno, na Região Metropolitana do Recife (RMR), será berço para o surgimento de mais um partido no país: o Partido da Verdadeira Justiça Brasileira (PVJB). Na definição dos organizadores, a primeira sigla do Brasil a ter inspiração no Judiciário e “em pessoas notáveis”, a exemplo do ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF) e a ex-corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Eliana Calmon.

De acordo com o presidente da Comissão Provisória Nacional do PVJB, Fábio Rogério Xavier, atualmente filiado ao PPS, a sigla está em processo de construção. “Estamos na etapa de conseguir assinaturas nos nove estados, como manda a legislação. Já conseguimos em sete”, festejou.

Depois dessa fase, os organizadores precisam registrar a nova legenda no cartório de ofícios, em Brasília, publicar o estatuto no Diário Oficial de União e, em seguida, solicitar o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Hoje, o Brasil conta oficialmente com 30 partidos. Outros nove aguardam o parecer do TSE. Além desses, outros estão sendo articulados, como é o caso do Partido de Defesa do Consumidor do Brasil (PDCB), idealizado pelo ex-candidata a vereadora do Recife Renê Patriota (PV).

Questionado sobre a proliferação de partidos no país, Fábio Rogério ressaltou que os deputados federais contrários à criação de novas legendas não estão preocupados com a ideologia partidária, mas em perder o fundo partidário. “Na verdade, eles querem evitar o surgimento de um outros Kassab (Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo e presidente nacional do PSD). São poucos os que se preocupam em moralizar a política. Queremos ter voz e defender nossos ideias”, defendeu.

A previsão dos idealizadores do PVJB é de lançar oficialmente a agremiação no final de dezembro. Para a festa, uma programação está sendo preparada. Na última eleição, Fábio Rogério Xavier disputou a Prefeitura de Moreno no cargo de vice-prefeito na chapa encabeçada por Alfredo Costa (PCdoB). A disputa foi vencida pelo candidato do PSB, Adilson Gomes Filho (Dilsinho).

Se você conhece um comercial de camisetas melhor que esse me comunique

sábado, 17 de novembro de 2012

Veja e a cruzada escancarada


Desde que terminei a quarta série lá em 1994 eu já desconfiava que o editor chefe da revista Veja fosse esse cara (ou um parente próximo), mas parece que a publicação decidiu escancarar ainda mais suas posições políticas conservadoras através de matérias cada vez mais absurdas contra as liberdades individuais.
Numa edição recente, contrariando a evolução do pensamento sobre a questão ao redor do planeta e o vanguardismo de alguns ordenamentos jurídicos pioneiros na descriminalização, legalização e/ou regulamentação da maconha, Veja dedicou uma matéria de capa a enumerar os malefícios da droga e condenar categoricamente a erva como uma das maiores ameaças da civilização.
Seu último exemplar, contudo, conseguiu superar as nuances reacionárias da famigerada capa com as novidades da medicina coxinha, trazendo um compilado de falácias e axiomas oriundos do mais superficial (ou capiscioso) dos intelectos para melindrar as reivindicações mais autênticas e justificadas da causa homossexual.
O escritor Carlos Orsi desarticulou alguns dos "argumentos" da matéria da Veja neste excelente texto, mas reproduzo abaixo, na íntegra, o texto de outro Carlos, o Cardoso, em seu blog Contraditorium:
A Revista Veja publicou hoje um artigo sobre o estado do homosexualismo no Brasil. Não, não é o Rio Grande do Sul. A matéria aparentemente discutiria os avanços, conquistas e problemas daquele pessoal com hábitos estranhos, como identificar mais de 3 tons de branco e saber a data do Tony Awards.
Só que não foi por aí, resolveram chamar o Silas Mafalaia, Rick Santorum e Celso Russomanno, colocar tudo em um liquidificador, adicionar 2Kg de ignorância e estupidez, voltar o relógio 50 anos e se saíram com um texto basicamente idiota.
Um exemplo assustador:
“Homossexuais se consideram discriminados, por exemplo, por não poder doar sangue. Mas a doação de sangue não é um direito ilimitado – também são proibidas de doar pessoas com mais de 65 anos ou que tenham uma história clínica de diabetes, hepatite ou cardiopatias”
Isso mesmo. Na incrível lógica deles uma restrição por um motivo válido justifica uma restrição baseada em julgamentos morais ultrapassados. Faz MUITO tempo que não existe mais “grupo de risco”, as únicas categorias que apresentam índice insignificante de DSTs são blogueiros e humoristas do Casseta.
Eles argumentam que se algo não é direito constitucional, proibir não é discriminação? Vá dar uma festa particular com um cartaz “Crioulo não entra”, pra ver se a lógica da Veja é válida.
Sangue hoje só perde para tinta de impressora em termos de substância controlada, cara e tratada com cuidado. TUDO é testado, a contaminação acidental é virtualmente zero. Aceitar doações gays não afetará em NADA o processo, exceto que terminaremos com mais sangue nos bancos.
Adicionar legenda
O artigo da Veja prossegue com argumentações mais estapafúrdias, comparando a proibição de dois gays se casarem com a proibição de um hetero (imagino) se casar com uma cabra. Imagino que ele não esteja se referindo ao Zimbábue, onde comeu, tem que casar.
O material é tão mal pesquisado que logo no começo solta a pérola:
"É a velha história do Projeto Apollo. Foi feito para levar o homem à Lua; acabou levando à descoberta da frigideira Tefal."
Será mesmo? Vamos pesquisar.
1 – Teflon – Descoberto acidentalmente por um químico de Nova Jersey em 1938. Patenteado em 1941, marca registrada pela DuPont em 1945. Foi usado inclusive no Projeto Manhattan.
2 – Tefal – Empresa francesa criada para comercializar a panela criada pelo engenheiro, também francês, Marc Grégroire. Ele projetou a panela coberta de Teflon a pedido de sua esposa. Em 1954.
Ou seja: Em 3 minutos de Google eu descobri (na verdade já sabia) que o Teflon NÃO foi criado pelo projeto Apollo. Seu uso em panelas SEQUER começou nos Estados Unidos. Lá só chegou em 1961.
Se o redator da Veja não se dá ao trabalho de pesquisar 5 minutos antes de falar de PANELAS, com que moral quer discorrer sobre estilo de vida, orientação sexual, convenções sociais e discriminação em geral?
- – -
Texto de autoria de Carlos Cardoso.


O maior jogador de basquete de todos os tempos

Justiça de Jersey condena Maluf a devolver dinheiro desviado da prefeitura de São Paulo


São  Paulo – A Corte Real de Jersey determinou nesta sexta-feira 16 que o ex-prefeito e deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) devolva 10,5 milhões de dólares (em valores de 1998) à prefeitura de São Paulo desviados em esquemas de fraudes de 1997 a 1998. Segundo a sentença, o dinheiro foi enviado ao exterior por Flávio Maluf, filho do parlamentar, por ordem de Paulo Maluf. A corte ainda irá atualizar os valores desviados que estão em contas no exterior das empresas controladas pela família Maluf.
Maluf é condenado a devolver dinheiro desviado da prefeitura de SP. Foto: Werther Santana/AE
“Paulo Maluf foi parte da fraude ao menos na medida que em janeiro e fevereiro de 1998, ele e outros receberam uma série de 15 pagamentos no valor total de 13,5 milhões de reais”, diz a sentença. “Flávio Maluf, sabendo da natureza desses pagamentos, sob as instruções de Paulo Maluf, acertou a transferência de ao menos de 13 dos 15 pagamentos para fora do Brasil”, acrescenta o texto.
Na ação, a prefeitura argumentou que o dinheiro, que está em contas no exterior de empresas da família Maluf, veio de propinas pagas em um esquema de fraudes para desvio de recursos durante a construção da Avenida Água Espraiada (atual Avenida Roberto Marinho).
No Brasil, Paulo Maluf responde, junto com mais dez réus, uma ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF) por lavagem de dinheiro referente ao mesmo caso. O Ministério Público diz que a obra foi superfaturada, com custo final de 796 milhões de reais, e que boa parte do dinheiro foi enviada ao exterior por meio de doleiros.
Em nota, Paulo Maluf disse que a ação da Justiça de Jersey não tem embasamento legal. “Qualquer obra realizada em território brasileiro, si feita de forma irregular, o que não é o caso dessa, terá de ser julgada pela Justiça brasileira”, ressaltou. Maluf também negou que seja réu ou tenha contas bancárias na Ilha de Jersey, paraíso fiscal que faz parte do Reino Unido.
O deputado aponta ainda que já havia deixado a prefeitura no período das fraudes. “A sentença mostra claramente que os eventuais recursos citados na ação teriam sido movimentados em janeiro e fevereiro de 1998, quando Paulo Maluf não era mais prefeito de São Paulo, já que seu mandato acabou em dezembro de 1996.”
No período, o prefeito de São Paulo era Celso Pitta, que foi indicado à sucessão por Maluf, após ter sido secretário de Finanças da capital paulista.

*Matéria originalmente publicada na Agência Brasil

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Pôr-do-sol em Araguatins

O pôr-do-sol em Araguatins é belo
É belo o pôr-do-sol em Araguatins
Em Araguatins, o pôr-do-sol é belo
É belo, em Araguatins, o pôr-do-sol
Em Araguatins, é belo o pôr-do-sol


Creio que isso possa sintetizar o que as pessoas os araguatinenses comentam a respeito do nosso pôr-do-sol. Sem dúvida alguma, é muito belo. Contudo é natural que estes araguatinenses puxem um pouco a sardinha para seu prato, chegando a declarar que o pôr-do-sol de Araguatins é o mais belo que existe. E vão mais além: "Araguatins cidade pôr-do-sol". Creio que há vários motivos para isso, um deles, talvez o mais profundo, seja o instinto tribal, a identidade, o sentimento de ser parte da mesma coletividade.











Dia de finados sem dinheiro no bolso


Se você é uma daquelas pessoas que passou o dia 02, feriado de finados, 03 e 04 (sábado e domingo) sem dinheiro no bolso, por conta de problemas na rede de energia elétrica na agência da Caixa Econômica Federal de Araguatins-TO, saiba que que também passei por este drama. Passei estes três dias sem dinheiro e com visita em casa. Para engrossar o caldo, dia 03 era o aniversário de meu filho, Nikolai.

Nemésio Parente é sepultado


Ontem, à tarde, foi sepultado o corpo de Nemésio Parente no cemitério local. Nemésio era vereador e estava em seu quinto mandato. Nas últimas eleições municipais foi vitorioso, agora como vice-prefeito de Lindomar Madalena (PSB), ensaiando, assim, não só sua despedida da política, como também da vida. 

Foi para a eternidade como guerreiro impávido, vencedor de muitas batalhas, mas que também mantinha a classe diante das derrotas, e estas, na verdade, foram poucas e serviram apenas para reafirmar seu espírito de lutador.

Após uma longa luta contra o câncer, Nemésio faleceu, domingo, 11, em Goiânia, onde vinha fazendo tratamento.

Hoje é quarta

A língua resiste porque é mole; os dentes cedem porque são duros.

- Provérbio chinês

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Professora que denunciou precariedade de escola será homenageada


A Assembleia Legislativa do Maranhão aprovou, nesta terça-feira 6, um ato de homenagem à professora Uiliene Araújo Santa Rosa. Uiliene ficou famosa após denunciar, com fotos espalhadas pelas redes sociais, as péssimas condições da Escola Municipal de Imperatriz Guilherme Dourado, onde trabalhava. As imagens dos alunos com guarda-chuvas e tomando chuva dentro de uma sala de aula com buracos no teto ganharam repercussão pelo País e por pouco não custaram o cargo da professora. Ela chegou a ser demitida mas, diante da má repercussão da medida, a Secretaria da Educação do município voltou atrás.

          Alunos respondiam à prova munidos de guarda-chuvas numa sala de    aula repleta de buracos no teto. Foto: Reprodução

Em entrevista a CartaCapital, o deputado Bira do Pindaré (PT), autor do requerimento, disse que a ideia da homenagem é ter uma atitude inversa àquela que a cidade teve. “Através da professora Uiliene, queremos homenagear todos os servidores públicos que exercem a cidadania e servem à comunidade”, afirmou.

As primeiras fotos a circular na rede social, pelo próprio perfil da professora, foram publicadas em 12 de outubro. Ao fundo das imagens, notava-se parte do piso da sala alagada. “Abandonar alunos e profissionais em uma situação precária como esta é vexatória. Os telhados praticamente inexistiam e as crianças ficavam expostas ao sol e à chuva”, reclama o deputado Bira.

Segundo o relato da professora na rede social, após a denúncia, “varreram até em cima da escola e colocaram ‘telhas de vidro’ no local dos buracos e ainda ameaçaram os alunos que compartilharam com expulsão da escola”. No entanto, Uiliene foi afastada de seu cargo pela diretora do colégio, Ivone Carvalho Milhomem, e ficou à disposição da Secretaria da Educação do município, que então teria feito a recisão de contrato.

Contudo, rapidamente a prefeitura voltou atrás e suspendeu a demissão da professora. De acordo com a assessoria da prefeitura de Imperatriz, a decisão partiu do próprio prefeito reeleito da cidade, Sebastião Madeira (PSDB), após a repercussão do caso.

Fonte: Carta Capital

Prefeitos das 5 maiores cidades são apresentados a programa de modernização na gestão pública


Flávio Herculano

Os prefeitos eleitos dos cinco municípios de maior população do Estado (Palmas, Araguaína, Gurupi, Paraíso e Porto Nacional) serão apresentados ao Programa Federal de Modernização e Desburocratização da Gestão Pública (Gespública), nesta quinta-feira, 8, às 14h30, na sede do Ministério Público do Estado (MPE) ¿ auditório do 1º andar.

Na apresentação, os futuros gestores conhecerão os detalhes de um programa que tem como finalidade melhorar os serviços públicos prestados ao cidadão a partir de novos padrões de qualidade da gestão pública, baseados em métodos internacionais aplicados inicialmente na iniciativa privada.

Além de projetos e ações específicos, o Gespública conta com cinco ferramentas: a Avaliação Continuada da gestão pública, aferida em números; a Carta de Serviços, que lista os serviços prestados ao cidadão e as formas de acessá-los; o Guia "d" Simplificação, que orienta para a desburocratização administrativa; os Indicadores de Gestão, que visam mensurar o desempenho da gestão; e a Pesquisa de Satisfação, realizada junto ao usuário, com fins de adequação dos serviços.

Tocantins
Criado pelo Ministério do Planejamento em 2005, no Tocantins o Gespública é ancorado pelo MPE, Instituição que tem a responsabilidade de desenvolver estratégias de adesão e participação de outros órgãos no programa. Para tanto, foi instituído internamente o Núcleo Estadual de Excelência na Gestão Pública (NEGP).

O Ministério Público do Estado está à frente do programa desde junho de 2011, pelo alto nível dos resultados que alcançou em dois anos de adesão, reduzindo suas despesas correntes, ampliando os investimentos, agilizando compras, diminuindo o preço das contratações e aumentando o volume de processos da área finalística. Tal desempenho se deu após identificar pontos sensíveis em sua administração e estabelecer soluções segmentadas, transformadas em metas.

Ao apresentar o Gespública aos futuros prefeitos, o MPE dá uma mostra de suas diversas frentes de atuação. Além da vigilância, já conhecida pela sociedade, quanto à legalidade das ações públicas, o Ministério Público comprova que está empenhado também em proporcionar ferramentas de modernização às administrações municipais.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Quando a vida está de mal com você


Dragão: Um Bebê inspirado em Bruce Lee

BBC Brasil lista 10 ‘práticas de corrupção’ comuns no dia a dia do brasileiro


 BBC Brasil lista 10 ‘práticas de corrupção’ comuns no dia a dia do brasileiro
Ontem a BBC Brasil publicou um interessante artigo sobre a corrupção no dia a dia do brasileiro. Pequenas atitudes praticada por nós, o brasileiro comum, esporadicamente ou não, em nosso dia a dia. Praticada pelos mesmos brasileiros que se mostram revoltosos quando são informados sobre mensalão, desvio de verba, reajustes exorbitantes que os políticos aplicam aos próprios salários, vendas de sentença pelo Judiciário… Porém essa mesma horda de revoltosos, por hipocrisia ou suposta inocência, costuma achar natural pagar um cervejinha para o guarda não aplicar uma multa, furar uma fila, falsificar uma carteirinha de estudante para conseguir descontos, roubar TV a cabo ou furar filas.
Um exercício muito simples para testar seu grau de corrupção pessoal é pergunta a si mesmo se um amigo fosse eleito para um cargo político em sua cidade e te oferecesse um salário em seu gabinete de R$5.000,00, onde você ficaria com R$3.000,00 e repassaria R$2.000,00 para ele, como forma de “comissão” por ter te colocado na jogada. Você não precisaria largar seu emprego atual, não precisaria ir realmente passear ou matar o tempo em seu gabinete. Tudo em off e ninguém ficaria sabendo. VOCÊ ACEITARIA A PROPOSTA?

Na verdade nem acredito que nós, brasileiros, sejamos naturalmente mais corruptos que um alemão ou neozelandês. Acredito sim que vivemos em um cenário e um cotexto que estimula e fomenta a corrupção. Imagina fazer a tal proposta dos R$3.000,00 para um pai que sustenta sua família com menos de 2 salários mínimos/mês. Será que seria válido exigir que ele abrisse mão de dar um pouco mais de qualidade de vida a sua família em nome da ética, da moral e dos bons costumes?! E para o motoboy que esqueceu a CNH em casa, foi pego em uma britz, ganha 650,00 por mês, e recebe a deixa do guarda que se ele pagar o almoço dele daquele dia iria fingir que nada aconteceu e ele pode seguir seu caminho? Situações bem diferentes para um alemão, que por ter um salário justo recusaria sem pestanejar um extra vindo do seu amigo político ou pagaria sem problemas qualquer multa que recebesse.
Nos primeiros parágrafos fica um pouco da minha opinião sobre o tema, pois discutir corrupção neste País não é algo tão simples.
Segue o texto do ótimo artigo da BBC Brasil, feita com a ajuda do promotor de Justiça Jairo Cruz Moreira, coordenador nacional da campanha do Ministério Público “O que você tem a ver com a corrupção”.
Quase um em cada quatro brasileiros (23%) afirma que dar dinheiro a um guarda para evitar uma multa não chega a ser um ato corrupto, de acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais e o Instituto Vox Populi.
Os números refletem o quanto atitudes ilícitas, como essa, de tão enraizados em parte da sociedade brasileira, acabam sendo encarados como parte do cotidiano.
“Muitas pessoas não enxergam o desvio privado como corrupção, só levam em conta a corrupção no ambiente público”, diz o promotor de Justiça Jairo Cruz Moreira. Ele é coordenador nacional da campanha do Ministério Público “O que você tem a ver com a corrupção”, que pretende mostrar como atitudes que muitos consideram normal são, na verdade, um desvirtuamento ético.
Como lida diariamente com o assunto, Moreira ajudou a BBC Brasil a elaborar uma lista de dez atitudes que os brasileiros costumam tomar e que, por vezes, nem percebem que se trata de corrupção.
- Não dar nota fiscal
- Não declarar Imposto de Renda
- Tentar subornar o guarda para evitar multas
- Falsificar carteirinha de estudante
- Dar/aceitar troco errado
- Roubar TV a cabo
- Furar fila
-Comprar produtos falsificados
- No trabalho, bater ponto pelo colega
- Falsificar assinaturas
“Aceitar essas pequenas corrupções legitima aceitar grandes corrupções”, afirma o promotor. “Seguindo esse raciocínio, seria algo como um menino que hoje não vê problema em colar na prova ser mais propenso a, mais pra frente, subornar um guarda sem achar que isso é corrupção.”
Segundo a pesquisa da UFMG, 35% dos entrevistados dizem que algumas coisas podem ser um pouco erradas, mas não corruptas, como sonegar impostos quando a taxa é cara demais.
Otimismo
Mas a sondagem também mostra dados positivos, como o fato de 84% dos ouvidos afirmar que, em qualquer situação, existe sempre a chance de a pessoa ser honesta. A psicóloga Lizete Verillo, diretora da ONG Amarribo (representante no Brasil da Transparência Internacional), afirma que em 12 anos trabalhando com ações anti-corrupção ela nunca esteve tão otimista – e justamente por causa dos jovens.
“Quando começamos, havia um distanciamento do jovem em relação à política”, diz Lizete. “Aliás, havia pouco engajamento em relação a tudo, queriam saber mais é de festas. A corrupção não dizia respeito a eles.”
“Há dois anos, venho percebendo uma grande mudança entre os jovens. Estão mais envolvidos, cobrando mais, em diversas áreas, não só da política.”
Para Lizete, esse cenário animador foi criado por diversos fatores, especialmente pela explosão das redes sociais, que são extremamente populares entre os jovens e uma ótima maneira de promover a fiscalização e a mobilização.
Mas se a internet está ajudando os jovens, na opinião da psicóloga, as escolas estão deixando a desejar na hora de incentivar o engajamento e conscientizá-los sobre a corrupção.
“Em geral, a escola é muito omissa. Estão apenas começando nesse assunto, com iniciativas isoladas. O que é uma pena, porque agora, com o mensalão, temos um enorme passo para a conscientização, mas que pouco avança se a educação não seguir junto”, diz a diretora. “É preciso ensinar esses jovens a ter ética, transparência e também a exercer cidadania.”
Políticos x cidadão comum
Os especialistas concordam que a corrupção do cotidiano acaba sendo alimentada pela corrupção política.
Se há impunidade no alto escalão, cria-se, segundo Lizete, um clima para que isso se replique no cotidiano do cidadão comum, com consequências graves. Isso porque a corrupção prejudica vários níveis da sociedade e cria um ciclo vicioso, caso de uma empresa que não consegue nota fiscal e, assim, não presta contas honestamente.
De acordo com o Ministério Público, a corrupção corrói vários níveis da sociedade, da prestação dos serviços públicos ao desenvolvimento social e econômico do país, e compromete a vida das gerações atuais e futuras.
Fonte: BBC Brasil

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

DIGA NÃO À MALANDRAGEM DE NOSSOS SENADORES

Foi me encaminhado por e-mail por um amigo. Eu já assinei a petição, agora é a sua vez.



É ultrajante! Os Senadores querem que o cidadão brasileiro pague as dívidas de imposto pessoais deles. Vamos nos mobilizar contra este abuso absurdo de seus cargos públicos! 


Como Presidente da OAB-RJ (Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional do Rio de Janeiro), fiquei indignado ao descobrir, pelos jornais, que os Senadores, além de receberem 14º e 15º salários – o que já é completamente fora de propósito – não pagaram imposto de renda sobre esses salários entre 2007 e 2011. E, quando a Receita Federal descobriu, o Senado decidiu que essa dívida seria paga com dinheiro público! Mas tenho certeza de que se nos unirmos em uma enorme mobilização nacional o Senado voltará atrás nessa decisão absurda


Junte-se a nós nessa grande corrente para barrar essa manobra lamentável. Clique aqui e assine a petição que, em conjunto com a Avaaz, eu entregarei diretamente aos Senadores diante de toda a mídia



Se o Senado pagar o Imposto de Renda dos parlamentares, será uma afronta aos cidadãos brasileiros. Eles não apenas recebem dois salários a mais do que o resto da população brasileira, como querem que os contribuintes arquem com o imposto deles


A justificativa usada pelos parlamentares é que eles receberam um conveniente mau conselho dizendo que não deveriam pagar imposto sobre seus 14º e 15º salários. Isso não faz sentido legalmente nem eticamente – qualquer cidadão que tivesse recebido o mesmo tipo de conselho teria que arcar com o imposto no fim das contas


Não podemos aguentar calados que o nosso dinheiro pague o imposto dos Senadores. Somente a grande cobertura de mídia que a entrega de uma petição com milhares de assinaturas por mim e pela Avaaz diretamente aos Senadores dará vai ser capaz de reverter a decisão do Senado. Clique aqui e assine a petição que será entregue por mim e pela Avaaz em Brasilia e espalhe nossa indignação pelos quatro cantos do país



No Brasil, a Avaaz ajudou a construir um vasto movimento de combate à corrupção e a desafiar deputados a votarem a favor da Lei da Ficha Limpa. Vamos nos unir mais uma vez, exercitar nossa cidadania e forçar nossos Senadores a tratar a si mesmos como cidadãos comuns. 

Com determinação, 

Wadih Damous e a equipe da Avaaz 

DESEMPENHO DOS PARTIDOS


domingo, 28 de outubro de 2012

OS DEZ MANDAMENTOS DE BERTRAND RUSSELL



Russell foi um dos maiores filósofos do século XX ao lada de Sartre. Suas ideias até hoje são marcantes e fortes, sem dúvida alguma, nos nossos dias, são urgentes por conta da ignorância e da intolerância que assola o mundo. Bertrand Russell é uma companhia indispensável.


OS DEZ MANDAMENTOS DE BERTRAND RUSSELL

1. Não tenhas certeza absoluta de nada.
2. Não consideres que valha a pena proceder escondendo evidências, pois as evidências inevitavelmente virão à luz.
3. Nunca tentes desencorajar o pensamento, pois com certeza tu terás sucesso.
4. Quando encontrares oposição, mesmo que seja de teu cônjuge ou de tuas crianças, esforça-te para superá-la pelo argumento, e não pela autoridade, pois uma vitória dependente da autoridade é irreal e ilusória.
5. Não tenhas respeito pela autoridade dos outros, pois há sempre autoridades contrárias a serem achadas.
6 Não uses o poder para suprimir opiniões que consideres perniciosas, pois as opiniões irão suprimir-te.
7. Não tenhas medo de possuir opiniões excêntricas, pois todas as opiniões hoje aceitas foram um dia consideradas excêntricas.
8 Encontres mais prazer em desacordo inteligente do que em concordância passiva, pois, se valorizas a inteligência como deverias, o primeiro será um acordo mais profundo que a segunda.
9. Sê escrupulosamente verdadeiro, mesmo que a verdade seja inconveniente, pois será mais inconveniente se tentares escondê-la.
10. Não tenhas inveja daqueles que vivem num paraíso dos tolos, pois apenas um tolo o consideraria um paraíso.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

O POVO E A POLÍTICA


É comum ouvirmos falar que os brasileiros estão desacreditados da política e que não possuem interesse de participar dela. Talvez este seja um dos casos em que o óbvio não seja tão óbvio assim. São muitas as idéias que transitam por aí, e muitas delas precisam ser submetidas a uma análise mais contundente.

E você... o quê acha?

Penso que no decorrer de uma campanha eleitoral, o eleitor pouca a pouco se aproxima e começa a se interessar, a tomar gosto. Ele começa a pensar e a comparar perfis e propostas, e à medida que as coisas começam a ficar mais claras em sua cabeça, ele se posiciona e passa a atuar. Acredito que podemos ver indícios disso nas ruas e, principalmente, quando as urnas se abrem.

Em um segundo turno é que a coisa esquenta e a sociedade se polariza.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

terça-feira, 23 de outubro de 2012

AQUELA GALERA DA BMX NÃO SABE DE NADA

VIDA DE POLÍCIA PODE SER MOLEZA


Tracking do PT mostra Haddad com 61% dos votos válidos e Serra, 39%

A cinco dias da eleição do segundo turno em São Paulo, o comando da campanha de Fernando Haddad, do PT, decidiu não mudar a estratégia nesta reta final da campanha: vai continuar jogando na defesa para garantir o resultado apontado pelas pesquisas, investindo na apresentação de propostas para um governo de mudança contra a continuidade.

Conversei na manhã desta terça-feira com o coordenador geral da campanha petista, vereador Antonio Donato, que não se mostrou preocupado com a bateria de ataques desfechada nos últimos dias pelo candidato tucano José Serra, em especial na área da saúde.

Baseado nas avaliações de pesquisas internas, Donato disse que a campanha de propaganda negativa do adversário está aumentando a sua rejeição.

“A saúde pública é o principal problema da cidade, mas o Serra está falsificando o debate, como sempre faz. Vende uma saúde que não existe e o eleitor simplesmente não acredita mais no que ele fala. Criou-se uma barreira entre o candidato e o eleitor. Por isso, não provocou nenhum ruído na nossa campanha”.

Ao contrário, segundo Donato, os trackings do partido mostram agora uma vantagem ainda maior de Haddad do que a apontada nas pesquisas Datafolha e Ibope da semana passada: 22 pontos (61 a 39) nos votos válidos, o que reforça a ideia de manter a mesma estratégia:

“Nós temos um roteiro definido para os programas e debates e não pretendemos mudar. A virulência dos ataques do adversário mostra que ele já entrou numa fase de desespero porque não tem propostas para apresentar ao eleitor”.

Outro dado que justifica a tranquilidade do coordenador petista é a avaliação negativa do prefeito Gilberto Kassab, que nas pesquisas internas do PT atingiu seu nível mais baixo desde o início da campanha: apenas 17% aprovam a sua administração.

Para Donato, o final do julgamento do mensalão não terá maiores consequências na campanha eleitoral. “O que tinha que influir já influiu lá no começo, mas agora acho muito difícil que possa mudar os votos do eleitor. Tanto que o PSDB até já desistiu de usar este tema na sua propaganda. O eleitor quer saber do futuro, não do passado”.

Fonte: Vi o Mundo

sábado, 20 de outubro de 2012

HADDAD AVANÇA 17 PONTES À FRENTE DE SERRA


A dez dias da votação do segundo turno, Haddad abre uma vantagem de 17 pontos à frente de José Serra, segundo pesquisa da DataFolha realizada sexta-feira, 19. Haddad 49%, Serra 32%. Com a vitória de Haddad, o grande reduto dos tucanos será derrubado e o decadente PSDB começa a encenar a contra gosto o seu fim.

 Mais uma vez o partido de Serra e FHC sai um pouquinho mais fragilizado das eleições municipais, com 96 prefeituras a menos do que nas eleições passadas. o que há de mais graves nisso tudo é que a tendência de queda do partido já vinha sendo registrada. Ou seja, ele está de fato caminhando para a lista dos partidos nanicos ou mesmo para a extinção. 

Vamos aguardar os resultados de São Paulo, mas empenho todas as minhas fichas na vitória do Haddad e do PT. Insta frisar ainda que a Dilma e Lula são os grandes vencedores. Vamos dizer adeus ao conservadorismo mais retrógrado que hoje tem em Serra seu representante de grande força.